sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Dia Universal do Amor

Global Love Day

Dia Universal do Amor

O Amor começa comigo

1 de Maio


Participe com pessoas ao redor do planeta
Celebrando e expandindo
Amor



Nos somos uma humanidade nêste planeta.
Todas as vidas são interconectadas ou interdependentes.
Todos compartilhamos a União Universal do Amor.
O amor começa com auto-aceitação e perdão.
Com tolerância e aceitação abraçamos a diversidade.
Juntos faremos a diferença atravez do amor.

Torna-se parte do movimento. Passe para frente.

www.thelovefoundation.com



 


Com o coração

La fuerza mayor está en el amor
Es interior
La meta es darlo de veras
Mostrarlo sin razón
Con el corazón


A força maior está no amor
É interior
A meta é dar-lo deveras
Mostrar-lo sem razão
Com o coração



Você

Você que lê estas linhas,você é o amor
Você que não leu ainda, você é o amor
Você que chegou agora, você é o amor
Você que já foi embora, você é o amor

Demora-se pra enxergar
É difícil de acreditar
Mas...
Você é o amor!


os presentes que o amor nos traz

Quando deixamos de servir
ao que não nos serve mais,
abrimos espaço em nossas vidas
para os presentes que o amor nos traz.


Amai-vos um ao outro


Amai-vos um ao outro,
mas não façais do amor um grilhão.

Que haja, antes, um mar ondulante
entre as praias de vossa alma.

Enchei a taça um do outro,
mas não bebais da mesma taça.

Dai do vosso pão um ao outro,
mas não comais do mesmo pedaço.

Cantai e dançai juntos,
e sede alegres,

mas deixai
cada um de vós estar sozinho.

Assim como as cordas da lira
são separadas e,
no entanto,
vibram na mesma harmonia.

Dai vosso coração,
mas não o confieis à guarda um do outro.

Pois somente a mão da Vida
pode conter vosso coração.

E vivei juntos,
mas não vos aconchegueis demasiadamente.

Pois as colunas do templo
erguem-se separadamente.

E o carvalho e o cipreste
não crescem à sombra um do outro.


- Gibran Kahlil Gibran - 


Você é o Amor!

Deus é Amor
Você é amado ser
O Amor ama você
Você é o Amor!
E eu... também
Namastê 


Tudo está cheio de amor

Vocês recebem amor
Vocês recebem os cuidados do amor
Vocês recebem amor
Vocês devem confiar nisto

Talvez não das fontes
Vocês tem vertido
Talvez não das direções
Vocês estão fitando

Girem suas cabeças ao redor
Está ao redor de vocês
Tudo está cheio de amor
Tudo ao redor de vocês

Tudo esta cheio de amor
Vocês apenas não estão receptivos
Tudo está cheio de amor
Seus telefones estão fora do gancho
Tudo está cheio de amor
Suas portas estão fechadas
Tudo está cheio de amor!
seja o pequeno anjo

Tudo está cheio de amor, tudo está cheio de amor
Tudo está cheio de amor, tudo está cheio de amor...

http://www.youtube.com/watch?v=E3JQZdqRjOo


quinta-feira, 14 de outubro de 2010

O perdão

O perdão é um santo remédio.
Que você tenha um bom tempo.
Perdoe, mesmo que doe.
O perdão é a chave que abre as portas do amor pleno.
Você pode fazer tudo porque você é o amor.
Porque você é o amor.
Perdoar não significa vitimar-se.
O amor não exige sacrifícios.
Te amo.
Estou sempre com você.
Você não está aparte de mim.
Eu e você somos um só.
Só existe um de nós.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

A PAZ…

Paz, em hebraico, é Shalom, e, literalmente, Shalom quer dizer: “estar inteiro”, “estar em repouso”... É então conveniente que perguntemos: o que nos impede de estarmos inteiros? O que nos impede de experimentarmos o repouso, isto é, de estarmos em paz?
As respostas são múltiplas; destaco apenas as que me parecem essenciais;
- O que nos impede de estarmos inteiros, de estarmos inteiramente presentes na integridade do que somos, é o medo.
- O que nos permite estarmos inteiros, estarmos inteiramente presentes na integridade do que somos, é o amor.
O contrário do amor, e portanto da realização do que somos, não é fundamentalmente o ódio, e sim o medo.
Medo de quem? Medo de que?
Medo de amar, melhor dizendo, de se perder, pois amar antes de se encontrar é perder-se.
Certamente, existe toda sorte de medo: do desconhecido, do sofrimento, do abandono, da morte... Todos esses medos podem resumir-se num só: medo de ser “nada”.
Este medo nos leva a esforços inimagináveis, para provarmos a nós mesmos e aos outros que somos alguma coisa e que “vale a pena” sermos amados, que o merecemos... Ser amado seria, portanto, um direito do homem?
Infelizmente, este é um segredo muito bem guardado: aquele que procura ou solicita o amor jamais o encontrará... Só o encontramos no momento em que o damos... Unicamente quem ama, quem se torna amável e é capaz desse dom “gracioso” recebe o amor gratuitamente.
O Amor jamais se manifesta àquele que o pede, mas se revela sem cessar a quem o doa. Aquele que compreendeu e viveu isto sente-se em paz. E também inteiro, porque só o amor nos realiza (e é o cumprimento da lei).
O medo nos “castra”, torna-nos enfermos e impede a livre circulação da vida em todos os nossos membros. E no Amor não há “membros impuros”: “Tudo é puro para aquele que é puro”; é o Amor que purifica.
Amar com todo o seu ser, este é o mandamento (mitzvah), ou, mais exatamente, o “exercício” que nos é proposto: “Amarás com todo o teu coração, com todo o teu espírito, com todas as tuas forças”; isto traz também uma esperança.
Um dia amarei inteiramente, não somente com o meu corpo, minha cabeça ou meu coração, mas “inteiramente”; um dia, se almejo isto sem perder a esperança, estarei em paz. Pois é suficiente desejar amar, querer amar, mesmo que ainda não seja amar... Bem sabemos que o inferno não está nos outros; o inferno é não amar, é não se amar inteiramente, até em nossa dificuldade e algumas vezes em nossa incapacidade de amar...
Nesse caso, talvez seja bastante não mais querer, não mais ter medo deste medo sutil, menos grosseiro, que é o medo de não ser amado, o medo de não amar... Aquele que perdeu o medo de ser “nada” não tem mais medo de tudo; paradoxalmente, é o medo de ser nada que nos impede de ser tudo. Se aceitássemos, por um instante, este “nada” que somos, este “nada a mais e nada a menos” do que somos, então, nesse mesmo momento, não haveria mais obstáculos à revelação e ao desdobramento do Ser que ama, em nós e através de nós.
Se, supostamente, ser amado é um direito do homem, ser capaz de doar é uma realização, uma graça divina concedida ao homem; a alegria de participar da Dádiva e da Vida do Ser que faz “girar a Terra, o coração humano e as demais estrelas”, generosamente...
Porém, não fosse pelo fato de nos “sentirmos mal”, como seria possível aceitarmos “ser nada” quando nos sentimos ser alguma coisa? O termo “nada” pode parecer negativo; talvez fosse preciso dizer simplesmente “ser”, sem acrescentar qualquer palavra, para podermos pressentir que o que se soma ao “ser” é algo de “mental” e compreendermos melhor a palavra do Cristo, precedida pela de Buda (seis séculos antes): “O que é, é, o que não é, não é”. Tudo o que é dito a mais vem do mental ou do “mau”, ou ainda, em algumas traduções, do “mentiroso”.
Sentir-se em paz é estar num corpo relaxado, com o coração livre e a mente serena. E conhecendo melhor, hoje, as funções coordenadoras do cérebro, é sem dúvida pelo mental que devemos começar. Ser nada a mais (e nada a menos) do que somos – estar em paz – pressupõe uma mente pacificada, em repouso, e é o segundo sentido da palavra shalom.
Por que não estamos em repouso?
Não somente há o medo de ser “nada” (ser mais ou ser menos do que somos), mas existem as lembranças, com as quais nos identificamos e que tomamos por nosso verdadeiro ser. O caminho para a paz é aquele que nos faz passar das nossas identidades provisórias, irrisórias, transitórias, para a nossa identidade essencial (eu sou o que eu sou).
Os Padres do Deserto falavam de oito logismoï, ou pacotes de memórias, com os quais nos identificamos e que nos impedem de estar em paz. São eles:
1. Gastrimargia, ou a identificação com nossas fomes, sedes e apetites, o resultado de todas as nossas necessidades, que e somatizam, na maior parte do tempo, oralmente (bulimia, anorexia);
2. Philarguria, ou o medo de nos faltar algo, que se manifesta pela acumulação de bens inúteis; identificamo-nos e buscamos a segurança, pelo que temos e pelo que possuímos;
3. Pornéia, ou a identificação com a nossa vida pulsional, com o medo de nos faltar vitalidade e desejo;
4. Orgé, ou a dominação do irascível e do emocional, a cólera de não ser reconhecido como “centro do mundo”, “digno de reconhecimento e respeito”;
5. Lupé, ou a tristeza de não sermos amados como gostaríamos de ser;
6. Acedia, ou a tristeza de não sermos amados de forma alguma, o desespero diante da evidência de que nunca fomos e nunca seremos amados (a menos que cessemos de pedir e nos tornemos capazes de doar);
7. Kenodoxia, ou a vaidade e a presunção que nos identificam com a imagem que fazemos de nós mesmos, independentemente do que somos na verdade; isto só acontece com angústia, e esta é proporcional à diferença que existe entre o que somos e o que pretendemos ser;
8. Uperephania, sem dúvida, a patologia mais grave: trata-se de colocar nossa identidade ilusória como se fosse a única realidade, e tomarmos a nós mesmos por única referência e juizes do que é bom ou mau; considerar todas as coisas em relação ao prazer ou desprazer que elas nos proporcionam e fazer delas uma lei válida para todos.
Aos oito logismoï, ou pensamentos, poderíamos acrescentar muitos outros, como o ciúme, a inveja... e todas as projeções que nos impedem de ver e de aproveitar o que está no presente. Não por acaso, mais tarde, os Padres do Deserto chamaram estes pensamentos ou expressões da mente, que constituem obstáculos à apreensão simples e pacífica do que existe e do que somos, de “demônios” (shatan, que, em hebraico, quer dizer: “obstáculo”).
Em resumo, o principal obstáculo à paz, o maior dos demônios é a nossa própria mente, este reservatório de emoções passadas, que se derrama sem parar sobre o presente; este “pacote de memórias” que denominamos ego, ou eu. Quem sofre ou é infeliz é sempre o eu e nossa identificação com o que não somos realmente.
Que só o presente existe é um segredo bem guardado; o que era, não é mais; o que será, ainda não é; se vivermos eternamente em nossos arrependimentos e projetos, teremos que sofrer e passaremos ao largo do “segredo”... “Ora ao teu Pai que está aí, dentro do segredo”, na presença do que é presente. São palavras do Evangelho e também palavras de cura...
A morte não existe ainda, ela não é. Só permanece este “Eu Sou”, que existe desde sempre e para sempre. Não podemos ir para outro lugar, senão onde estamos; e onde nos encontramos aqui já estamos. Por que procurar, em outra parte, a vida e a paz que nós somos, se a paz é nossa verdadeira natureza, não está por fazer? Trata-se, primeiramente, de conferir menos importância àquilo que nos “impede” de estar em paz; depois, não lhe dar importância alguma, se quisermos; e isto significa aderir, instante após instante, ao que é, com um espírito silencioso, uma mente serena, ou melhor, não identificados com as memórias e com as emoções que essas memórias provocam.
Lembrar-se de que nossa verdadeira natureza está em paz é uma forma universal de oração. Essa rememoração de nosso ser verdadeiro encontra-se, efetivamente, na base das práticas de meditação de várias culturas ou religiões (dhikr – prática islâmica; japa – modalidade de ioga; hesicasmo – seita antiga de místicos cristãos orientais, etc.).
Temos medo de que? De perdermos a cabeça, perdermos a alma, de não sermos o que nossas memórias nos dizem que somos, não sermos coisa alguma do que pensamos ser? Perdem-se as ilusões, os pensamentos, e fica somente o medo de morrer. Se eu paro de me identificar com o que deve morrer, permaneço já naquilo que sou desde sempre.
Não pode haver outro artesão da paz que não seja aquele cujo corpo está relaxado, que tem o coração livre e a mente pacificada. Mesmo o nosso desejo de paz pode tornar-se uma tensão, um nervosismo, um obstáculo à paz, uma obrigação, um dever que se somará à infelicidade e à inquietação do mundo.
Afirmar que estamos em paz não é negar nossos medos, nossas memórias, nossos sofrimentos... é colocá-los em seus devidos lugares, na corrente insensata e tranqüila da verdadeira Vida...

Jean-Yves Leloup  
http://www.jeanyvesleloup.com/br/texte.php?type_txt=1&ref_

Agradecido amor!

O amor encontrou o amor e disse:

— Amor estou com o coração dolorido.

— Oh! Vá no seu médico!

— Não é esse tipo de dor amor. (risos)

— Ah! Entendo. O que houve?

— Eu vi e ouvi coisas que não queria.

— Sim. Mas o que tem o teu coração com isso?
O que dói é algo que faz parte de ti mas não É.
Você é o amor. O teu coração é só amor. (sorrisos)
O que “dói” é um desses teus muitos “eus” sentindo-se contrariado nos seus desejos egoístas.
Pois, chama ele pra uma conversa! Olha nos olhos dele, e diz:

"Vai! Agora que te encontrei “eu” querido, vai. Vai sem precisar voltar. Por que tu estas em mim mas eu não estou em você. Agradeço os teus serviços até aqui. Agora não te necessito mais, te diluis no Amor."

Dessa forma, a dor que pensas que é tua, desaparece.

— Agradecido amor! (sorrisos)

— Agradecido amor! (sorrisos) 



Não há outra Vontade senão a Vontade do Amor


Que tolice, Pai, acreditar que o Teu Filho poderia causar sofrimento a si mesmo! Ser-lhe-ia possível fazer um plano para a sua própria maldição e ser deixado sem um caminho certo para a sua liberação? Tu me amas, Pai. Não poderias nunca deixar-me desolado, para morrer num mundo de dor e crueldade. Como pude pensar que o Amor abandonou a Si Mesmo? Não há outra vontade senão a Vontade do Amor. O medo é um sonho e não há vontade que possa entrar em conflito com a Tua. O conflito é o sono e a paz o despertar. A morte é ilusão; a vida, verdade eterna. Não há oposição à Tua Vontade. Não há conflito, pois a minha vontade é a Tua.



Um Curso Em Milagres - Lição 331
http://umcursoemmilagres.blogs.sapo.pt/21632.html

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

The Art of Allowing

http://v.youku.com/v_show/id_XMzM4NTgwMDQ=.html

Amor

Existe uma experiência que acaba com todas as incertezas e todas as perguntas. A experiência do Amor é Divinamente Inspirada e imutavelmente Eterna. O Amor não vem e vai e nasce e se põe como o sol, nem brilha intensamente somente para desvanecer e desaparecer por um tempo. O Amor não é pessoal ou específico. É impossível Amar algo específico, porque o Amor é Íntegro e não conhece partes. O Amor não tem um oposto, sendo Tudo que Deus cria para sempre. A Mente Divina é Deus, é Amor, é Você, é Tudo.
Você nunca pode deixar para trás ou ser separado do Amor. Ilusões inevitavelmente desvanecerão, mas o Amor permanece Eterno e se estende continuamente para sempre. O Amor abrange tudo e não pode ser limitado. O Amor pode parecer temporariamente esquecido ou encoberto na consciência pela crença no tempo de forma linear. Entretanto o Instante Santo está sempre presente agora e sempre.
Deus é Amor. Deus, Sendo Amor, é Único e Abstrato. Deus, Sendo Amor, não toma formas diferentes ou vem em uma variedade de graus e graduações. Neste mundo parece haver muitos pensamentos, emoções e percepções que escondem a consciência do Amor. Contudo, são meramente tentações para esquecer que o Amor é Tudo que Existe. Toda vez que a tentação para negar o Amor surge, lembre-se que Você é Amor e Deus é Amor e nada pode separar a Unidade do Amor de Deus.
Deus, Sendo Amor, não tem opostos. Deus é Todo-Sabedoria, Todo-Poderoso e Todo-Amoroso. Ilusões trazidas para o Amor devem desaparecer, como a escuridão acaba na Presença da Luz. O Amor é Tudo como Deus é Tudo. Deus, Sendo Amor, não tem nada a ver com o medo. Deus, Sendo Amor, não tem nada a ver com doença, depressão, dor, tristeza ou qualquer forma que o medo possa tomar. Ilusões do tempo parecem colocar um véu na Face do Amor, mas o Amor permanece intocado. O Amor só pode ser Ele Mesmo e só conhece a Ele Mesmo. Amor e medo, Deus e o mundo, não têm um ponto de encontro. A consciência Una implica a não-existência de outra. Os cinco sentidos do corpo parecem enganar por um tempo, mas o Amor é revelado como Único e Tudo através da Visão Interior que o mundo não conhece. Ore sinceramente e deixe a sua prece ser um desejo unificado pelo Amor, por Deus. A Visão Interior conduzirá à lembrança do Amor que É Você e que É Deus, um Amor sem opostos.
O ego é faz-de-conta. Pode o faz-de-conta ser real se somente o Amor é real? Ego é opinião. Pode o Amor eterno e incondicional conhecer opinião? Ego é falsidade. Pode o Amor, sendo verdadeiro, ter consciência da falsidade? O Amor é verdadeiro e real e somente o amor é verdadeiro e real. O Amor é Único e, portanto, está além da “possibilidade” de comparação e transigência. O que pode a crença na dualidade, no passado e futuro ter a ver com o Amor Eterno? E o que poderia quebrar o Amor separando o que é Único para sempre?
O Amor Se estende, Sendo O Que Ele É. O Amor é Todo-extensão. Ao estender, o Amor permanece amoroso, pois o Amor permanece Ele Mesmo. Não há perda ou ganho no Amor, pois o Amor é completamente sem escassez ou limites. Conhecer o Amor é conhecer a completeza e a realização. Como poderia a Integridade algum dia entender alguma coisa senão Ele Mesmo? E o que o Amor poderia “precisar”, já Sendo Tudo para sempre?
Não questione o Amor. Se você acredita em questionamento, questione tudo que parece ser “não-Amor” e esteja disposto a aceitar somente Aquilo Que É Verdadeiro Para Sempre. Acabe com a espera agora! Aceite agora o Amor Eterno de Deus. O que mais poderia ser mais valioso do que a sua aceitação? Não há nada para buscar e nada para encontrar! Obrigado Deus por Ser Amor e estender Amor para sempre!

Destino, Escolha, Canalização & “Eu Não Preciso Fazer Nada”

P: Em Um Curso em Milagres, num certo ponto Jesus lida com um conceito que ele chama de “o roteiro está escrito” onde ele diz que não há nada que possa ser feito para “acelerar” a nossa expiação. Ele diz que está escrito que num certo tempo nós simplesmente despertaremos. Isto independente do que pensamos, fazemos, não fazemos, não pensamos, etc.
Isto pode ser assim? Eu tenho a impressão de que poderíamos decidir neste instante pela expiação e ela ocorreria. Mas talvez está escrito que eu deveria decidir neste instante?
Se nada do que pensamos, dizemos ou fazemos não faz nenhuma diferença, de um jeito ou de outro parece uma perda de tempo e dinheiro continuar com esta busca espiritual.
Por favor, gostaria de saber seu ponto de vista sobre isto.
Estou um tanto confuso sobre a percepção que estou tendo e espero que você me ofereça alguma luz sobre isso. Há muitas pessoas que canalizam Jesus. Nunca ouvi você contradizer o Curso, mas estes outros sujeitos PARECEM contradizê-lo. Na minha mais recente descoberta, alguém escreveu que não há ABSOLUTAMENTE nada que possa ser feito para auxiliar o nosso Despertar. Ele diz que está pré-determinado exatamente quando irá acontecer. O curso, por outro lado, nos diz em vários partes que nós estamos economizando tempo através da ajuda do curso. Agora eu reconheço que estes sujeitos, o curso e tudo o mais é tudo ilusão, mas eu pensei que o E.S. usasse a ilusão para nos auxiliar na nossa busca. Agora ou estes sujeitos estão errados ou o curso está errado, porque eles contradizem. Minha pergunta é: É possível que ego possa estar tentando arruinar a minha fé nos ensinamentos do E.S. me mostrando ensinamentos conflitantes, que segundo dizem, todos vêm do mesmo lugar? Estou sendo deliberadamente induzido ao erro ou simplesmente interpretei mal alguma coisa? Se não há nada que possa ser feito em absoluto para apressar nosso despertar, o que é toda esta busca espiritual? Para que serve o curso?
R: Ahhhhhhhhhh Amado Milagre
Você chegou no ensinamento mais profundo sobre Ser Desperto! Você é Único agora, e nada do tempo linear que parece ser pensado, dito, feito ou imaginado tem a ver com a nossa Eterna Unicidade. Este ensinamento é a Experiência para o qual o curso aponta. Este é o Instante Santo!
Não há verdadeiramente nada a ser “feito” para se preparar para Isso. Simplesmente desejar Isso integralmente e Isso é Vivenciado Instantaneamente. Lembre-se que o Cristo chamou isto de uma jornada sem distância para uma meta que nuca foi mudada. Lembre-se da seção no Capítulo 18 intitulado “Eu Não Preciso Fazer Nada” e a instrução “Você ESTÁ preparado. Agora você só precisa lembrar que você não precisa fazer nada. Seria muito mais proveitoso agora meramente se concentrar nisto do que considerar o que você deveria fazer.”
Existem passagens no Texto, no Livro de Exercícios e no Manual de Professores que apontam diretamente ao Instante Santo, para a mente que está disposta. No momento intemporal, no Instante Santo, não há contradições. Causa e Efeito estão juntos, e assim não há nenhuma brecha entre eles. O que isto significa?
Significa que não há “passado” que “causa” um “futuro”, pois somente um momento brilhante, claro e reluzente permanece na “memória”. Isto significa que tudo existe simultaneamente neste exato momento e nada pode ser “arrancado” da Totalidade.
A frase “o roteiro está escrito” tem um círculo pré-determinado nele e um sentido de destino. Sim, este mundo acabou há muito tempo atrás. Sim, o que é passado se foi. Sim, o Cristo é Real e sempre Presente. E sim, Agora é a único “tempo” para estar Desperto. O Céu parece uma decisão para a mente que acredita em opostos, porém a Expiação está precisamente descrita como uma aceitação do que é Agora. Você não pode se “preparar” para Isso sem “colocar Isso no futuro”. É por isso que a entrega é necessária. Entregue o pensamento de que qualquer coisa neste mundo possa ser compreendido. Perdoado - sim! Compreendido - não!
O conceito de canalização foi só uma ferramenta do tempo. Portanto, canalização é passado. Assim como todos os conceitos de tempo linear, a canalização era dualísticos, com a fonte e escritor parecendo separados. No entanto a Unicidade do momento não tem partes. Cristo, como um Efeito de Deus, é Um com Deus para sempre. A Unicidade que é Deus e Cristo em Deus é Tudo. O Céu é Luz Abstrata e se estende como Criação Eterna. Na “extensão” de que qualquer conceito transitório parecia indicar além de todos os conceitos para o Real, o conceito pareceu temporariamente útil. Porém é preciso entender que o Instante Santo é Agora, o Ponto no qual todos os conceitos são deixados de lado.
Agora é a hora do Grande Despertar. Para a mente disposta, o Reino do Céu está ao alcance das mãos. O Reino é reconhecido no Silêncio Divino. A Experiência está além das palavras. O Amor é o Estado da Mente Que não conhece “outro”. Muito literalmente, o Ser é Cristo é Um.
Você não precisa fazer nada para Ser como Você já é. O que Você tem é Quem Você é. Deus dá Tudo na Criação, e Tudo é Você. Nada pode ser adicionado a Nossa Perfeição em Deus. A Graça de Deus é a Dádiva da Criação. “Eu sou” não pode, não precisa, não será ganho ou alcançado. “Eu sou” simplesmente É. “Eu sou” é antes do tempo existir. E é “por isso” que Você não precisa fazer nada para Ser como Você já É. Assim é a Simples Verdade.
Amor e Bênçãos como o Único Cristo para sempre na Mente de Deus.
Você é o Único. E como Você reconhece o Único, Você reconhece Tudo de Deus.

http://miracleshome.org/portuguese/publications/destino_escolha_canalizacao.htm

domingo, 10 de outubro de 2010

Dancemos

Dancemos, como um floco de luz na noite.
Não nas baladas escuras dos homens,
Mas nas pistas luminosas do Eterno.
Dancemos, como Shiva, no universo.
Celebremos a vida! Cada dia é chance de recomeço.
Cada dia apresenta sua lição. Então, aprendamos!

Nós sabemos: quando o amor floresce, tudo muda.
O coração se ilumina e transforma o viver.
E nada mais será como antes...

Dancemos, como Shiva, para descerrar o véu das ilusões.
Para termos a coragem de agüentar um grande amor
Transformando o coração num sol.
Para sermos nós mesmos, além do que se pensa e sente...

Para vermos a Luz do Eterno em cada coisa transitória.
E, assim, não sermos enganados pelas aparências ou circunstâncias.

Sim, dancemos como Shiva, para dissolver as emoções estranhas.
Para limpar as brumas da ignorância.
Para encontrar o amor real, que é a essência de tudo. Ou, melhor dizendo, para reencontrá-lo. 







adaptado do original em http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/c.asp?id=08236

sábado, 9 de outubro de 2010

ORAÇÃO PELA LIBERDADE

Hoje, Criador do Universo, pedimos que venha até nós e compartilhe uma comunhão de amor. Sabemos que Seu nome verdadeiro é Amor, que temos uma comunhão com Você por compartilhar a mesma vibração, a mesma freqüência em que Você vibra, porque Você é a única coisa que existe no universo.
Hoje ajude-nos a ser como Você, a amar a vida, ser a vida, ser amor. Ajude-nos a amar da forma como Você ama, sem condições, expectativas, obrigações ou julgamentos.

Ajude-nos a amar e a aceitar a nós mesmos sem nenhum julgamento, porque quando nos julgamos, acreditamos em nossa culpa e sentimos necessidade do castigo.
Ajude-nos a amar tudo o que Você criou incondicionalmente, de modo especial outros seres humanos, principalmente os que vivem perto de nós: nossos parentes e as pessoas que tentamos amar com tanta força. Porque quando os rejeitamos, rejeitamos a nós mesmos, e, quando rejeitamos a nós mesmos, rejeitamos Você.
Ajude-nos a amar os outros da forma como são, sem condições. Ajude-nos a aceitá-los da forma como são, sem julgamento, porque se os julgarmos, vamos achar que são culpados e sentiremos a necessidade de castigá-los. Hoje, limpe nossos corações do veneno emocional que temos, liberte nossa mente de qualquer julgamento para que possamos viver em completa paz e amor.
Hoje é um dia muito especial. Hoje, abrimos nossos corações para amar novamente, de forma que podemos dizer ao outro "eu amo você", sem medo algum, com sinceridade. Hoje, nos oferecemos a Você. Venha até nós, use nossas vozes, use nossos olhos, use nossas mãos e use nossos corações para partilhar a nós mesmos, numa comunhão de amor com todos. Hoje, Criador, ajude-nos a sermos como Você. Obrigado por tudo o que recebemos nesse dia, especialmente pela liberdade de ser quem realmente somos. Amém.



(Fonte - Os Quatro Compromissos - Um Guia Prático para a Liberdade Pessoal /
Don Miguel Ruiz/TRADUÇÃO - Luís Fernando Martins Esteves/Editora Best Seller)

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Somos todos anjos

Somos todos anjos
de uma asa só ...

Precisamos nos
abraçar para
Voar !


Quando o Amor lhe chamar

Quando o Amor lhe chamar esteja atendo: ele pode se manifestar através de um sussurro do vento, a chama de um olhar, um presente com um laço bem feito, uma lágrima perdida.
Assim é o amor: um misterioso código somente compreensível aos que se dispõem a amar...



O tempo é muito lento para os que esperam,
muito rápido para os que tem medo,
muito longo para os que lamentam,
muito curto para os que festejam.
Mas, para os que amam o tempo é eternidade. 



A maior prova de amor

A maior prova de amor se firma em cada ser, quando ele passa a amar ao seu próximo com a sí mesmo, quando ele pode ver e enxergar o Pai de Eterna Bondade se manifestando em cada irmão terreno na busca plena da constituição dessa civilização em Luz e Vida.

É só o amor

É só o amor, é só o amor
Que conhece o que é verdade
O amor é bom, não quer o mal
Não sente inveja
Ou se envaidece...

O amor é o fogo
Que arde sem se ver
É ferida que dói
E não se sente
É um contentamento
Descontente
É dor que desatina sem doer...


É um não querer
Mais que bem querer
É solitário andar
Por entre a gente
É um não contentar-se
De contente
É cuidar que se ganha
Em se perder...

É um estar-se preso
Por vontade
É servir a quem vence
O vencedor
É um ter com quem nos mata
A lealdade
Tão contrário a si
É o mesmo amor...


Agora vemos em parte
Mas então veremos face a face
É só o amor, é só o amor
Que conhece o que é verdade...

Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua do anjos
Sem amor, eu nada seria...


Quando a gente ama

... a vida passa num instante
E um instante é muito pouco pra sonhar

Quando a gente ama,
Simplesmente ama
É impossível explicar
Quando a gente ama
Simplesmente ama! 


a força para encontrar a saída

"... Se eu pudesse deixar algum presente a voce deixaria aceso o sentimento de amar a vida dos seres humanos ...

A consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo a fora ...

Lembraria os erros que foram cometidos para que não mais se repetissem ...

A capacidade de escolher novos rumos ...

Deixaria para você se pudesse ... o respeito aquilo que é indispensável :

Além do pão o trabalho ... Além do trabalho a ação ...

E quando tudo mais faltasse um segredo :

O de buscar no interior de si mesmo a resposta e a força para encontrar a saída ... . ... "


Mahatma Gandhi



O amor é uma velha história



O amor é uma velha história e, no entanto,sempre nova. – H. Heine



Que é isso?!

O “eu” viu: gostou.

O “eu” conheceu: amou.

O “eu” sentiu: sentiu-se.
...

Que é isso?!

É...
AMOR 


Esse amor iluminado...

O amor tem feito coisas

Que até mesmo Deus duvida

Já curou desenganados

Já fechou tanta ferida

O amor junta os pedaços

Quando um coração se quebra

Mesmo que seja de aço

Mesmo que seja de pedra

Fica tão cicatrizado

Que ninguém diz que é colado

Foi assim que fez em mim

Foi assim que fez em nós

Esse amor iluminado... 


Recordar - Rumi


Sê como o Sol para a Graça e a Piedade.
Sê como a noite para encobrir os defeitos alheios.
Sê como uma corrente de água para a generosidade.
Sê como a morte para o ódio e a ira.
Sê como a Terra para a modéstia.
Aparece tal como és.
Sê tal como pareces.

Se pudesses libertar-te, por uma vez, te ti mesmo,
o segredo dos segredos se abriria para ti.
O rosto do desconhecido, oculto além do universo,
apareceria no espelho da tua percepção.

Na realidade, tua alma e a minha são o mesmo.
Aparecemos e desaparecemos um com o outro.
Este é o verdadeiro significado das nossas relações.
Entre nós, já não há nem tu, nem eu.

O vale é diferente, acima das religiões e cultos.
Aqui, em silêncio, baixa a cabeça.
Funde-te na maravilha de Deus.
Aqui não há lugar para religiões nem cultos.

Há uma Alma dentro de tua Alma. Busca essa Alma.
Há uma jóia na montanha do corpo. Busca a mina desta jóia.
Oh, sufi, que passa!
Busca dentro, se podes, e não fora.

No amor, não há alto nem baixo,
má conduta nem boa,
nem dirigente, nem seguidor, nem devoto,
só há indiferença, tolerância e entrega. 


 

Só para amar

Foi Deus que fez o céu
O rancho das estrelas
Fez também o seresteiro
Para conversar com elas...

Fez a lua que prateia
Minha estrada de sorrisos
E a serpente que expulsou
Mais de um milhão do paraíso...

Foi Deus que fez você
Foi Deus que fez o amor
Fez nascer a Eternidade
Num momento de carinho...

Fez até o anonimato
Dos afetos escondidos
E a saudade dos amores
Que já foram destruídos
Foi Deus!...

Foi Deus que fez o vento
Que sopra os teus cabelos
Foi Deus que fez o orvalho
Que molha o teu olhar
Teu olhar!...

Foi Deus que fez a noite
E um violão plangente
Foi Deus que fez a gente
Somente para amar, ah! ah!
Só para amar
Só para amar... 


Cada manhã a vida começa...



Cada manhã a vida começa...

Inicia o movimento contínuo
de nascer, crescer,
transformar-se,
e multiplicar-se.


Em cada manhã
a vida floresce
e estende seus braços
até o céu
e se reproduz
em cada manhã.


A vida se expressa,
busca seus pares,
se encontra,
se entrega.

E se manifesta
de mil formas,
de mil maneiras
diferentes.


É maravilhosa de ser,
e reinventa
seu milagre infinito
de recomeçar...

uma nova manhã. 


Quem Sou Eu?

Quem Sou Eu?

Não venha me falar de razão,
Não me cobre lógica
Não me peça coerência,
Eu sou pura emoção,
Tenho razões e motivações próprias,
Me movimento
por paixão,
Essa é minha religião e minha ciência.

Não meça meus sentimentos,
Nem tente compará-los a nada,
Deles sei eu,
Eu e meus fantasmas,
Eu e meus medos,
Eu e minha alma.

Sua incerteza me fere,
Mas não me mata.
Suas dúvidas me açoitam,
Mas não deixam cicatrizes

Não me fale de nuvens,
Eu sou Sol e Lua,
Não conte as poças,
Eu sou mar,
Profundo, intenso, passional.

Não exija prazos e datas,
Eu sou eternidade e atemporal.
Não imponha condições,
Eu sou absolutamente incondicional.
Não espere explicações,
Não as tenho, apenas aconteço,
Sem hora,
local ou ordem.

Vivo Em cada molécula,
Sou um todo e às vezes sou nada,
Você não me vê,
Mas me sente,
Estou tanto na sua solidão,
Quanto no seu sorriso.

Vive-se por mim,
Morre-se por mim,
Sobrevive-se sem mim,
Eu sou começo e fim,
E todo o meio.

Sou seu objetivo,
Sua razão que a razão
Ignora e desconhece,
Tenho milhões de definições,

Todas certas,
Todas imperfeitas,
Todas lógicas apenas
Em motivações pessoais,
Todas corretas,
Todas erradas,

Sou tudo,
Sem mim, tudo é nada.
Sou amanhecer,
Sou Fênix,
Renasço das cinzas,

Sei quando tenho que morrer,
Sei que sempre irei renascer,
Mudo protagonista,
Nunca a história.
Mudo de cenário,
Mas não de roteiro.

Sou música,
Ecôo, reverbero, sacudo.

Sou fogo,
Queimo, destruo, incinero.

Sou vento,
Arrasto, balanço, carrego.

Sou tempo,
Sem medidas, sem marcações.

Sou água,
Afogo, inundo, invado.

Sou clima,
Proporcional a minha fase.

Mas sou tijolo,
Construo, recomeço ...

Sou cada estação,
No seu apogeu e glória.
Sou seu problema
E sua solução.

Sou seu veneno
E seu antídoto
Sou sua memória
E seu esquecimento.

Eu sou seu reino, seu altar
E seu trono.
Sou sua prisão,
Sou seu abandono e
Sou sua liberdade.

Sua luz,
Sua escuridão
E seu desejo de ambas,

Velo seu sono ...

Poderia continuar me descrevendo
Mas já te dei uma idéia de quem sou...

Muito prazer, tenho vários nomes,
Mas aqui, na sua terra,
Chamam-me de..

AMOR


Este é um documento extraordinário.

Este é um documento extraordinário.
É uma mensagem de Deus, e nela Ele sugere uma revolução social, sexual, educacional, política, econômica e teológica neste mundo como nunca vimos e raramente imaginamos.
A sugestão é dada dentro do contexto dos nossos próprios desejos afirmados como habitantes do planeta. Nós dissemos que decidimos criar uma vida melhor para todos, elevar a nossa consciência, buscar um mundo diferente.
Deus não nos condenará seja o que for que decidirmos, mas, se decidirmos isso, Ele desejará nos mostrar o caminho. Contudo, não nos forçará a aceitar Suas sugestões.
Nem agora, e nem nunca.
Eu acho as palavras contidas neste livro ao mesmo tempo fascinantes, perturbadoras, provocadoras e inspiradoras.
São fascinantes porque eu me surpreendo com o seu poder de alcance. São perturbadoras porque fazem com que eu me veja - e veja a raça humana - de um modo que é muito desconcertante. São provocadoras porque me desafiam como ninguém e nada jamais fez antes. Desafiam-me a ser melhor, maior do que tenho sido, a ser a Fonte de um mundo no qual a raiva, a inveja, a disfunção sexual, a desigualdade econômica e social, o baixo nível educacional, o sigilo político, as tramóias e os jogos de poder nunca Voltem a fazer parte da experiência humana. São inspiradoras porque trazem a esperança de que tudo isso seja possível.
Podemos realmente criar esse mundo? Deus diz que sim, e que tudo que é preciso é realmente decidirmos fazer isso.
Este livro é um verdadeiro diálogo com Deus, o segundo de uma série de três livros que registram uma conversa com a Divindade que durou mais de cinco anos - e continua até hoje.
Você pode não acreditar que este material veio realmente de Deus, e eu não preciso que acredite. A única coisa importante para mim é se o material em si tem qualquer valor, traz qualquer insight, produz um despertar, renova um desejo, ou promove uma mudança benéfica em nossas vidas diárias na Terra. Deus sabe que tudo tem de mudar. Não podemos continuar como sempre fomos.
A trilogia Conversando com Deus começou quando o Livro I desta série foi publicado nos EUA, em maio de 1995.
Esse livro tratava principalmente de preocupações pessoais, e mudou a minha vida. Mudou um grande número de vidas. Em semanas suas vendas aumentaram muito, com a distribuição atingindo níveis surpreendentes. No final de seu primeiro ano, vendia doze mil exemplares por mês, e as vendas continuavam a aumentar. É claro que o "autor" do livro era muito conhecido. E isso é que tornava o documento tão intrigante e convincente.
Eu me senti profundamente grato por ser parte desse processo pelo qual algumas grandes verdades estão sendo relembradas por milhares de pessoas. Estou pessoalmente satisfeito e muito feliz com o fato de tantos de vocês terem encontrado valor na obra.
Quero que saibam que a princípio eu estava apavorado.
Ocorreu-me que as pessoas poderiam achar que eu estava maluco, tendo delírios de grandeza. Ou que, se acreditassem que o material havia sido inspirado por Deus, seguiriam os conselhos contidos nele. E por que eu tinha medo disso? É simples. Sabia que tudo que tinha escrito podia estar errado. Então as cartas começaram a chegar, de pessoas de todo o mundo. E aí eu soube. Em meu íntimo, eu soube. Aquilo estava certo. Era exatamente do que o mundo precisava ouvir, no momento certo!
(É claro que não existe "certo" e "errado", exceto dentro da experiência relativa da nossa existência. Portanto, o que quero dizer é que o livro está "certo" de acordo com quem e com o que dizemos neste planeta que queremos ser.) Agora vem o Livro II, e eu percebo que tive medo de novo. Este livro trata de aspectos mais amplos das nossas vidas individuais, assim como de considerações geofísicas e geopolíticas de implicações mundiais. Como tal, suponho que conterá muito mais coisas de que o leitor comum poderá discordar. E, por isso, tenho medo. Tenho medo de que você não goste do que lerá aqui, que me considere "errado" em alguns pontos. Tenho medo de estar mexendo em um ninho de vespas, provocando uma tempestade, uma confusão. E, mais uma vez, tenho medo de que tudo aqui possa estar errado.
Certamente eu não deveria ter esses medos. Afinal de contas, não li o meu primeiro livro? Bem, aí está. A minha condição humana de novo. Veja bem, não é o meu objetivo tornar essas coisas públicas para impressionar as pessoas. Só desejo revelar-lhe de modo honesto e franco o que Deus me disse em resposta às minhas perguntas. Eu fiz essa promessa a Ele - que tornaria essas conversas públicas - e não posso deixar de cumpri-la.
Você também não pode deixar de cumprir a sua. Obviamente, fez a promessa de permitir que fossem constantemente contestados todos os seus pensamentos, e todas as suas idéias e crenças. Claramente, assumiu o compromisso de crescer sempre. Somente uma pessoa com esse compromisso leria um livro como este.
Então, ao que parece, estamos nisso juntos. E não há nada a temer. Nós somos o que somos, fazemos o que fazemos como um resultado disso e tudo que temos de fazer é ser fiéis a isso. O que eu agora percebo, e que acho que sabia o tempo todo, é que você e eu somos mensageiros. Se não fôssemos, eu não estaria escrevendo isto, e você certamente não o estaria lendo. Somos mensageiros, e temos trabalho a fazer. Em primeiro lugar, temos de nos certificar de que entendemos claramente a mensagem que recebemos nos livros CCD. Em segundo, temos de integrar essa mensagem às nossas vidas para que se torne funcional. E, em terceiro, temos de transmiti-la para as outras pessoas, levando a sua verdade para todos aqueles em cujas vidas influímos, pelo meio simples do nosso exemplo.
Eu estou feliz por você ter decidido fazer esta jornada comigo. É muito mais fácil e divertido com você do que sem você. Vamos caminhar juntos agora ao longo destas páginas. Isso pode ser ocasionalmente um pouco difícil. Não como o Livro I, que foi o grande e caloroso abraço divino; os braços de Deus ao redor dos seus ombros. O Livro II é o igualmente carinhoso, porém mais firme, sacudir desses ombros. Um toque de despertar. Um desafio para passar para o próximo nível.
Você sabe, sempre há um próximo nível. Sua alma que veio aqui atrás da experiência mais rica, não da mais pobre, do máximo, não do mínimo - gostaria que você não descansasse. E, embora a escolha seja sempre sua, sua alma preferiria que você nunca se tornasse vaidoso ou acomodado, e nunca caísse na apatia. Porque há tanto para mudar em seu mundo, tanto deixado de si mesmo para você criar! Sempre há uma nova montanha para escalar, uma nova fronteira para explorar, um novo medo para vencer. Sempre há um lugar melhor, um conceito mais amplo, uma visão maior. Por isso este livro pode ser um pouco mais inquietante do que o Livro I. Agüente a inquietação se, e quando, a sentir. Agarre-se ao barco se ele começar a balançar. Então viva dentro de um novo paradigma. Melhor ainda, através da surpresa e do exemplo de sua própria vida, ajude a criar uma.

Neale Donald Walsch Ashland, Oregon Março de 1997

introdução do LIVRO 2 disponível descarga em
goo.gl/vno6
e, também, impresso, nas livrarias.
http://compare.buscape.com.br/conversando-com-deus-neale-donald-walsch.html

Perguntas de Valor

1. Quando a minha vida finalmente vai melhorar? O que é preciso para eu conseguir ter ao menos um pouco de sucesso? Algum dia a luta vai terminar?

2. Quando eu aprenderei o suficiente sobre os relacionamentos para conseguir que sejam bons? Há algum modo de ser feliz nos relacionamentos? Eles têm de ser sempre difíceis?

3. Por que eu nunca consigo ganhar dinheiro suficiente? Estou destinado a viver sempre com dificuldades financeiras? O que está me impedindo de realizar todo o meu potencial no que diz respeito a isso?

4. Por que eu não posso fazer o que realmente quero com a minha vida e ainda assim ganhar dinheiro?

5. Como posso resolver alguns dos meus problemas de saúde? Fui vítima de problemas crônicos suficientes para uma vida inteira. Por que eu estou tendo todos estes agora?

6. Qual é a ligação cármica que devo aprender aqui? O que estou tentando conhecer a fundo?

7. A reencarnação existe? Quantas vidas passadas eu tive?
Quem fui nelas? O "débito cármico" é uma realidade?

8. Às vezes eu me sinto muito sensível a forças psíquicas. A "mediunidade" existe? Eu sou médium? As pessoas que afirmam ser médiuns estão "fazendo um pacto com o demônio"?

9. É certo receber dinheiro para praticar o bem? Se eu escolher realizar um trabalho de cura no mundo - o trabalho de Deus - posso realizá-lo e também ficar em boa situação financeira? Ou as duas dádivas são incompatíveis?

10. O sexo é permitido? Qual é a verdadeira história por trás dessa experiência humana?
O sexo é apenas para procriação, como dizem algumas religiões? A santidade e a iluminação são conseguidas através da negação - ou transmutação - da energia sexual? É certo ter sexo sem amor? Apenas a sensação física é um motivo válido?

11. Por que o Senhor tornou o sexo uma experiência humana tão boa, surpreendente e intensa se todos nós devemos evitá-la o máximo possível? Eu não compreendo. E por que todas as coisas boas são "imorais, ilegais ou engordam"?

12. Há vida em outros planetas? Temos sido visitados por esses seres? Estamos sendo observados agora? Enquanto vivermos, teremos provas - definitivas e incontestáveis - da vida extraterrestre? Cada forma de vida tem o seu próprio Deus? O Senhor é o Deus de Tudo?

13. A utopia algum dia será possível no planeta Terra? Deus mostrará a Si Mesmo às pessoas da Terra, como prometeu?
Haverá uma Segunda Vinda? Haverá um Fim do Mundo - ou um apocalipse, como foi profetizado na Bíblia? Há uma única religião verdadeira? Se houver, qual é?

RESPOSTAS no livro
CONVERSANDO COM DEUS
Um diálogo sobre os maiores problemas que afligem a humanidade
por Neale Donald Walsch
disponível para leitura ou descarga em
goo.gl/vno6
 
e, também, impresso, nas livrarias.

http://compare.buscape.com.br/conversando-com-deus-neale-donald-walsch-8522008485.html

Conversando com Deus - Livro I

 

Há pessoas que dizem que a vida é uma escola

Há pessoas que dizem que a vida é uma escola, que estamos aqui para aprender lições específicas, que quando nos "diplomarmos" poderemos ter objetivos mais amplos, não ser mais escravos do corpo. Isso é correto?
É outro parte de sua mitologia, baseada na experiência humana.
A vida não é uma escola?
Não.
Então por que estamos aqui?
Para lembrar e recriar Quem São.
Eu lhes disse repetidamente. Vocês não acreditam em Mim. Contudo, isso se justifica, porque de fato, se não criarem a si próprios como Quem São, não poderão ser assim.
Estou confuso. Vamos voltar um pouco a essa escola. Ouvi mestre após mestre dizer que a vida é uma escola. Fico realmente surpreso ao ouvir o Senhor negar isso.
A escola é um lugar para onde você vai se há algo que não sabe e deseja saber. Não é um lugar para onde vai se já sabe uma coisa e deseja apenas experimentar o seu conhecimento.
A vida (como a chamo) é uma oportunidade de você saber experimentalmente o que já sabe conceitua/mente. Não precisa aprender coisa alguma para fazer isso. Preciso apenas lembrar do que já sabe, e agir de acordo com esse conhecimento.
Não sei se entendi bem.
Vamos começar aqui. A alma - sua alma - sabe tudo que há para saber o tempo todo.
Nada é misterioso ou desconhecido para ela. Contudo, saber não é o suficiente. A alma procura experimentar.
Você pode saber ser generoso, mas a menos que faça algo que demonstre a sua generosidade, terá apenas um conceito. Pode saber ser bondoso, mas a menos que seja bondoso com alguém, só terá uma idéia a respeito de si mesmo.
É desejo de sua alma transformar o seu melhor conceito sobre si mesmo em sua melhor experiência. Enquanto o conceito não se torna experiência, tudo que há é especulação. Eu especulo a respeito de Mim Mesmo há muito tempo. Há mais tempo do que Eu e você juntos poderíamos nos lembrar, do que a idade deste universo multiplicada por dois. Então você vê o quanto é nova a Minha experiência de Mim Mesmo.
O Senhor me deixou confuso de novo. A experiência de Si Mesmo?
Sim. Deixe-me explicar:
No início, o que É era tudo que havia. Porém, Tudo Que É não podia conhecer-se - porque não havia mais coisa alguma. E então, Tudo Que É... não era. Porque, na ausência de outra coisa, Tudo Que É não é.
Esse é o grande Ser ou Não Ser a que os místicos se referem desde o início dos tempos.
Tudo Que É sabia que era tudo que existia - mas isso não era suficiente, porque só podia conhecer a sua total magnificência conceitua/mente, não experimentalmente. Contudo, a experiência de Si Mesmo era aquilo pelo que ansiava, porque desejava saber como era ser tão magnificente. Mas isso era impossível, porque o próprio termo "magnificente" é um termo relativo. Tudo Que É só poderia saber como era ser magnificente, quando o que não é surgisse. Na ausência do que não é, o que É não é.
Você compreende isso?
Acho que sim. Continue.
Está bem.
A única coisa que Tudo Que É sabia é que nada mais havia. Portanto, nunca poderia conhecer a Si Mesmo a partir de um ponto de referência externo. Esse ponto não existia. Só existia um ponto de referência, que era interno. O "É-Não É". O Sou-Não Sou.
Mas o Tudo de Tudo decidiu conhecer-se experimentalmente.
Essa energia - pura, não-vista, não-ouvida, não-observada e portanto desconhecida por qualquer outra energia - decidiu experimentar a Si Própria em toda a sua magnificência.
Para fazer isso, percebeu que teria de usar um ponto de referência interno.
Deduziu bastante corretamente que qualquer parte de si própria teria necessariamente de ser menos do que o todo, e que se simplesmente se dividisse em partes, cada uma delas, sendo menos do que o todo, poderia olhar para o restante e ver magnificência.
E então Tudo Que É dividiu-se - tornando-se, em um momento glorioso, o que é isto, e o que é aquilo. Pela primeira vez, existiram isto e aquilo, bem separados um do outro, e ainda assim, simultaneamente. Como tudo que não era nem um nem outro.
Portanto existiram subitamente três elementos: o que está aqui, o que está lá, e o que não está aqui nem lá - mas que devia existir para que lá e aqui existissem.
É o nada que contém o tudo. É o não-espaço que contém o espaço. É o todo que contém as partes.
Consegue compreender isso?
Acho que sim. Acredite ou não, o Senhor usou uma ilustração tão clara que acho que estou realmente compreendendo.
Vou continuar. Agora esse nada que contém o tudo é o que algumas pessoas chamam de Deus. Porém, isso também não é exato, porque sugere que há algo que Deus não é - a saber, tudo que não é "nada". Mas Eu sou Todas as Coisas - visíveis e invisíveis por isso essa descrição de Mim como o Grande Invisível - o Nada, ou o Espaço no Meio, uma definição mística de Deus essencialmente oriental, não é mais exata do que a descrição prática de Deus essencialmente ocidental como tudo que é visível. As pessoas que acreditam que Deus é Tudo Que É e Tudo Que Não É são aquelas cuja compreensão é correta.
Criando o que é "aqui" e o que é "lá", Deus tornou possível conhecer a Si Mesmo. No momento dessa grande explosão interior, criou a relatividade - a maior dádiva que Ele já deu a Si Mesmo. Portanto, o relacionamento é a maior Dádiva que Ele já deu a vocês, um ponto a ser discutido detalhadamente mais tarde.
Portanto, do Nada surgiu o Tudo - um evento espiritual perfeitamente compatível com o que os seus cientistas chamam de Teoria da Grande Explosão. Quando todos os elementos se precipitaram para frente, o tempo foi criado, porque primeiro uma coisa estava aquI, e depois lá e o período que havia demorado para ir daqui para lá era mensurável.
Assim como as partes visíveis do Tudo Que É começaram a se definir "relativamente" umas às outras, as invisíveis também se definiram.
Deus sabia que para o amor existir - e conhecer-se como amor puro - seu exato oposto também tinha de existir. Por isso, Ele criou voluntariamente a grande polaridade ----, o oposto absoluto do amor - tudo que o amor não é - o que agora é chamado de medo. No momento em que o medo existiu, o amor pôde existir como algo que podia ser experimentado.
É a essa criação da dualidade entre o amor e o seu oposto que os seres humanos se referem em suas várias mitologias como o aparecimento do mal, a desgraça de Adão, a rebelião de Satanás e assim por diante.
Do mesmo modo como vocês escolheram personificar o amor puro como aquele a quem chamam de Deus, escolheram personificar o medo abjeto como aquele a quem chamam de demônio.
Algumas pessoas na Terra criaram mitologias bastante elaboradas em torno desse evento, cheias de cenários de lutas e guerra, anjos guerreiros e demônios, as forças do bem e do mal, da luz e das trevas.
Essa mitologia foi a primeira tentativa da humanidade de compreender, e contar às outras pessoas de um modo que pudessem compreender, uma ocorrência cósmica da qual a alma humana está muito consciente, mas que a mente mal pode conceber.
Criando o universo como uma versão dividida de Si Mesmo, Deus produziu, a partir de pura energia, tudo que agora existe visível e invisível.
Em outras palavras, não foi só o universo físico que foi criado, como também o universo metafísico. A parte de Deus que forma a segunda metade da equação Sou/Não Sou também explodiu em um número infinito de unidades menores do que o todo. Essas unidades de energia vocês chamariam de espíritos.
Em algumas de suas mitologias religiosas é dito que "Deus-Pai" tem muitos filhos espirituais. Esse paralelo com as experiências humanas da vida se multiplicando parece ser o único modo de fazer as massas aceitarem como realidade a idéia do súbito aparecimento, da súbita existência de inúmeros espíritos no "Reino do Céu".
Nesse caso, seus mitos e suas histórias não estão tão longe da realidade suprema - porque os inúmeros espíritos que formam a totalidade de Mim são, em um sentido cósmico, Meus filhos.
Meu propósito divino ao Me dividir foi criar partes suficientes de Mim para poder conhecer a Mim Mesmo experimentalmente. Há apenas uma forma do Criador conhecer-se experimentalmente como tal, e essa forma é criar. E então Eu dei às inúmeras partes de Mim (a todos os meus filhos espirituais) o mesmo poder de criar que Eu tenho como o todo.
Isso é o que as suas religiões querem dizer quando afirmam que vocês foram criados "à imagem e semelhança de Deus". Isso não significa, como alguns sugeriram, que nossos corpos físicos se assemelham (embora Eu possa adotar qualquer forma física que escolher para um objetivo particular). Significa que nossa essência é a mesma. Somos feitos da mesma essência. SOMOS a "mesma essência"!
Com as mesmas propriedades e habilidades - inclusive a habilidade de criar a realidade física a partir do nada.
Meu objetivo ao criá-los, Meus filhos espirituais, foi conhecer a Mim Mesmo como Deus. Só posso fazer isso através de vocês. Portanto, pode-se dizer (como foi dito muitas vezes) que o Meu objetivo é que vocês se conheçam como Eu.
Isso parece muito simples, mas se torna muito complexo - porque só há um modo de vocês se conhecerem como Eu: primeiro se conhecerem como não Eu.
Agora deixe-me explicar isso - tente entender - porque a partir daqui é mais difícil. Está pronto?
Acho que sim.
Bom. Lembre-se de que pediu esta explicação. Espera por ela há anos. Pediu-a em termos leigos, não através de doutrinas teológicas ou teorias científicas.
Sim, eu sei o que pedi.
E tendo pedido, receberá.
Agora, para simplificar as coisas, usarei o seu modelo mitológico dos filhos de Deus como uma base para discussão, porque é um modelo com o qual está acostumado - e que de muitos modos não está muito distante da realidade.
Então vamos voltar a como esse processo de autoconhecimento deve funcionar.
Há um modo pelo qual Eu podia ter feito todos os Meus filhos espirituais se conhecerem como partes de Mim: simplesmente dizer-lhes o que eram. Isso eu fiz. Mas não foi suficiente para o Espírito simplesmente conhecer a Si mesmo como Deus, ou parte de Deus, ou filho de Deus, ou herdeiro do Reino (ou o que afirme qualquer mitologia que queiram usar).
Como já expliquei, saber algo e experimentá-lo são duas situações diferentes. O Espírito ansiava por conhecer-se experimentalmente (como Eu fiz!). A consciência conceitual não foi suficiente para vocês. Então Eu elaborei um plano. É a idéia mais extraordinária em todo o universo - e a colaboração mais espetacular. Digo colaboração porque todos vocês estão participando disso Comigo.
Segundo o plano, vocês como espíritos puros entrariam no universo físico recém-criado.
Isso porque a materialidade é o único modo de saber experimentalmente o que se sabe conceitualmente. De fato, esse é o motivo pelo qual eu criei primeiramente o universo físico, e o sistema de relatividade que o governa, e tudo que existe.
Uma vez no universo físico vocês, Meus filhos espirituais, podiam experimentar o que sabiam sobre si mesmos; mas primeiro tinham de conhecer o oposto. Explicando isso de um modo simplista, vocês não podem saber que são altos, se não souberem o que é ser baixo. Não podem experimentar a parte de si mesmos que chamam de gorda, se não souberem o que é ser magro.
Seguindo a lógica primária, vocês só podem experimentar a si mesmos como o que são quando se deparam com o que não são. É essa a finalidade da teoria da relatividade, e de toda a vida física. É de acordo com os que não são que vocês se definem.
Agora no caso do conhecimento primário - de se conhecerem como o Criador- vocês só podem experimentar a si mesmos como o Criador quando criam. E só podem criar a si mesmos quando se destroem. Em certo sentido, primeiro têm de "não ser" para ser. Está entendendo?
Eu acho que...
Preste atenção.
É claro que não há como vocês não serem quem e o que são simplesmente são isso (espírito puro e criativo), sempre foram e sempre serão. Então vocês fizeram a melhor rota a seguir. Obrigaram-se a esquecer Quem Realmente São.
Ao entrarem no universo físico, renunciaram à lembrança de si mesmos. Isso lhes permite escolher ser Quem São, em vez de apenas, por assim dizer, acordar no castelo.
É no ato de escolher ser - em vez de simplesmente ser-lhes dito que são - uma parte de Deus que vocês se experimentam como sendo por livre escolha, o que é, por definição, Deus. Contudo, como podem ter uma escolha em relação a algo para o que não há escolha?
Vocês não podem não ser Meus filhos, por mais que tentem - mas podem esquecer.
Vocês são, sempre foram e sempre serão, uma porte divina do todo divino, um membro do corpo. É por isso que o ato de reincorporar-se ao todo, de voltar para Deus, é chamado de lembrança. Vocês de fato escolhem lembrar Quem Realmente São, ou unir-se às suas várias partes para experimentar o seu todo, ou seja, Tudo de Mim.
Portanto, sua função na Terra não é aprender (porque já sobem), mas sim lembrar-se de Quem São; e de quem todas as outras pessoas são. É por isso que uma grande parte de sua função é lembrar aos outros (isto é, relembrar), para que também possam lembrar-se.
Todos os maravilhosos mestres espirituais têm feito justamente isso. Esse é o seu único objetivo. Ou seja, o objetivo da sua alma.

Tenho tantas dúvidas! Há tantas perguntas que quero fazer! Acho que deveria começar pelas principais, as óbvias.
Como por exemplo, por que o mundo se encontra nas condições atuais?
De todas as perguntas que o homem já fez a Mim, essa é a que fez mais vezes, desde o início dos tempos. Desde o primeiro momento vocês quiseram saber: Por que tem de ser assim?
A forma clássica de fazê-la geralmente é algo como: Se Deus é perfeito e ama a todos, por que criaria as pestes e a fome, as guerras e doenças, os terremotos, tornados, furacões e todos os desastres naturais, as grandes desilusões pessoais e calamidades mundiais?
A resposta para essa pergunta está no maior mistério do universo e no significado mais importante da vida.
Eu não demonstro a Minha bondade criando apenas o que chamam de perfeição ao seu redor. Não demonstro o Meu amor sem permitir-lhes demonstrar o seu.
Como já expliquei, não se pode demonstrar amor enquanto não!
se demonstra o não-amor. Uma coisa não pode existir sem o seu oposto, exceto na esfera do absoluto. Porém, essa esfera não foi suficiente para vocês ou para Mim. Eu existia lá, na eternidade, que é de onde vocês também vieram.
No absoluto não existe experiência, há apenas conhecimento. O conhecimento é um estado divino, mas a maior alegria está em ser.
Só se consegue ser depois da experiência. A evolução é esta: conhecimento, experiência, ser. Essa é a Santíssima Trindade, que é Deus.
Deus-Pai é conhecimento, o pai de todo o saber, o criador de todas as experiências, porque não se pode experimentar aquilo que não se conhece.
Deus-Filho é experiência, a encarnação de tudo que o Pai sabe sobre Ele Mesmo, porque não se pode ser o que não se experimentou.
Deus-Espírito Santo é ser, a desencarnação de tudo que o Filho experimentou Dele Mesmo; o simples e belo ato de ser, possível apenas através da lembrança do conhecimento e da experiência.
Esse simples ato de ser é beatitude celeste. É um estado de Deus, depois de conhecer e experimentar a Ele Mesmo. É aquilo pelo que Deus ansiou no início.
É claro que você já passou do ponto em que Eu precisaria explicar-lhe que as descrições de pai e filho não têm nada a ver com gênero. Uso aqui a linguagem pictórica de seus livros sagrados mais recentes. Muito antes, os escritos sagrados colocaram essa metáfora em um contexto mãe-filha. Nenhum deles está correto. Sua mente pode entender melhor o relacionamento como criador-criatura, ou o-que-dá-origem-a, e o-que-se-origina.
Acrescentar a terceira parte da Trindade produz esse relacionamento: o que dá origem a/o que se origina/o que é.
Essa realidade trina é a "assinatura" de Deus, o modelo divino.
O três-em-um é encontrado em toda a parte nas esferas do sublime.
Vocês não podem escapar disso ao lidarem com questões relativas a tempo e espaço, Deus e consciência, ou qualquer um dos relacionamentos superiores. Por outro lado, não encontrarão a Verdade Trina em nenhum dos relacionamentos inferiores da vida.
A Verdade Trina é reconhecida nos relacionamentos superiores da vida por todos que os têm. Alguns de seus religiosos descreveram a Verdade Trina como Pai, Filho e Espírito Santo. Alguns de seus psiquiatras usam os termos superconsciente*, consciente e subconsciente. Alguns de seus espiritualistas dizem energia, matéria e espaço celeste.
Alguns de seus filósofos dizem que uma coisa só é verdadeira quando o é em pensamentos, palavras e atos. Quando discutem o tempo, vocês falam apenas de três tempos: passado, presente e futuro. De igual modo, há três momentos em sua percepção: antes, agora e depois. Em termos de relacionamentos espaciais, considerando os pontos no universo ou vários pontos em seu próprio espaço, vocês reconhecem aqui, lá e o espaço no meio.
Em termos de relacionamentos inferiores, vocês não reconhecem o espaço "no meio".
Isso ocorre porque esses relacionamentos são sempre díades, enquanto os relacionamentos da esfera superior são sempre tríades. Portanto, há esquerda e direita, em cima e embaixo, grande e pequeno, rápido e lento, quente e frio e a maior díade já criada: homem e mulher.
Não há nada no meio dessas díades. Uma coisa é uma coisa ou a outra, ou alguma versão mais ou menos usada em relação a uma dessas polaridades.
Dentro da esfera dos relacionamentos inferiores, nada pode existir sem uma conceitualização de seu oposto. A maior parte das suas experiências diárias se baseia nessa realidade.
Dentro da esfera dos relacionamentos sublimes, nada que existe tem um oposto. Tudo É um, e progride de um para o outro em um ciclo interminável.
O tempo é uma esfera sublime, na qual o que vocês chamam de passado, presente e futuro existem inter-relacionalmente. Isto é, não são opostos, mas sim partes do mesmo todo; desenvolvimentos da mesma idéia; ciclos da mesma energia; aspectos da mesma Verdade imutável. Se vocês concluírem disso que passado, presente e futuro existem um de cada vez e ao mesmo "tempo", estarão certos.
(Contudo, agora não é o momento de discutir isso. Poderemos fazê10 detalhadamente mais tarde, quando examinarmos todo o conceito de tempo.)
O mundo se encontra nas condições atuais porque não poderia ser de outro modo e ainda assim existir na esfera inferior da materialidade. Terremotos e furacões, enchentes e tornados e outras calamidades que vocês chamam de desastres naturais são apenas movimentos dos elementos de uma polaridade para a outra. Todo o ciclo de nascimento e morte é parte desse movimento. Esses são os ritmos da vida, e tudo na esfera inferior está sujeito a eles, porque a vida em si é um ritmo. É uma onda, uma vibração, uma palpitação no próprio coração do Tudo Que É.
A doença e o mal-estar são os opostos da saúde e do bem-estar, e se manifestam em sua realidade obedecendo às suas ordens.
Vocês não podem adoecer sem provocar a doença em algum nível, e podem ficar sadios de novo em um instante simplesmente decidindo por isso. As grandes desilusões pessoais são reações escolhidas, e as calamidades mundiais são o resultado da consciência mundial.
Sua pergunta supõe que Eu escolho esses eventos, que é a Minha vontade e o Meu desejo que aconteçam. Contudo, Eu não desejo que esses desastres naturais aconteçam, apenas observo vocês ocasionando-os. E não faço nada para impedi-los, porque isso seria contrariar a sua vontade, o que, por sua vez, os privaria da experiência de Deus, que é a experiência que vocês e Eu escolhemos juntos.
Portanto, não condene tudo que chamaria de ruim no mundo.
Em vez disso, pergunte-se o que considerou ruim e o que deseja fazer para mudá-lo.
Pergunte a si mesmo: "Que parte do meu Eu desejo agora experimentar diante dessa calamidade? Que aspecto do ser devo fazer aparecer?" Porque toda a vida existe como um instrumento de sua própria criação, e todos os seus eventos meramente se apresentam como oportunidades para você decidir e ser Quem É.
Isso é verdadeiro para todas as almas, e portanto você vê que não há vítimas no universo, apenas criadores. Todos os Mestres que nasceram neste planeta sabiam disso. É por esse motivo que nenhum deles se imaginava vitimizado, embora muitos literalmente tenham sido crucificados.
Cada alma é um Mestre, embora algumas almas não se lembrem de suas origens ou heranças. Contudo, cada qual cria a situação e condição para o seu objetivo mais elevado e a sua lembrança mais rápida - em cada momento chamado de agora.
Então não julgue o caminho cármico trilhado por outra pessoa. Não sinta inveja do sucesso e nem pena do fracasso, porque não sabe o que é sucesso ou fracasso na avaliação da alma. Não diga que algo é uma calamidade ou um evento feliz até decidir, ou testemunhar, qual é seu objetivo. Pois a morte é uma calamidade se salvar as vidas de milhares de pessoas? E a vida é um evento feliz se só causar sofrimento? Contudo, não deve julgar nem mesmo isso. Guarde sempre para si mesmo as suas opiniões, e deixe os outros fazerem o mesmo.
Isso não significa ignorar um pedido de ajuda, ou a ânsia de sua própria alma de trabalhar visando a mudança de alguma situação ou condição. Significa evitar rótulos e julgamentos enquanto faz o que quer que seja. Porque todas as situações são uma dádiva, e cada experiência é um tesouro oculto.
Certa vez, existiu uma alma que sabia que era a luz. Sendo uma alma nova, ansiava por experiência. "Eu sou a luz", dizia repetidamente. Mas todo o seu conhecimento e todas as suas palavras não podiam substituir a'experiência de ser a luz. E na esfera onde essa alma surgiu, só havia luz. Todas as almas eram sublimes e magnificentes, e irradiavam o brilho da Minha grande luz. E por isso a pequena alma em questão era como uma vela sob o sol.
No meio da luz maior - da qual era parte - não podia ver a si mesma, experimentar-se como Quem Realmente Era.
Acontece que aquela alma desejava muito conhecer a si mesma. Tão profundo era esse seu desejo que um dia Eu lhe disse:
- Você sabe, Pequena Alma, o que deve fazer para satisfazer o seu desejo?
- Ah, o que, Deus? O quê? Eu farei qualquer coisa - disse ela.
- Deve separar-se do restante de nós - disse Eu - e então evocar a escuridão.
- O que é a escuridão, ó Santíssimo? - perguntou a pequena alma.
- O que você não é.
E a alma compreendeu. Afastou-se do todo, chegando a ir até outra esfera. Nela, teve o poder de experimentar todos os tipos de escuridão. E o fez.
Contudo, no meio daquelas trevas, gritou:
- Pai, Pai, por que me abandonastes?
Vocês têm feito isso em seus momentos mais difíceis. Entretanto, eu nunca os abandonei.
Estou sempre ao seu lado pronto para lembrar-lhes Quem Realmente São; para chamá-los de volta ao lar.
Por isso, sejam uma luz na escuridão, e não a amaldiçoem.
E não se esqueçam de Quem São no momento em que forem rodeados pelo que não são.
Mas louvem a criação, mesmo quando tentarem mudá-la.
E saibam que aquilo que fizerem no seu momento de maior sofrimento poderá ser a sua maior vitória. Porque a experiência que criam é uma afirmação de Quem São - e de Quem Desejam Ser.
Eu lhe contei essa história - a parábola da pequena alma e do sol- para que você pudesse compreender melhor porque o mundo se encontra na situação atual, e como ele poderá mudar no momento em que todos se lembrarem da verdade divina de sua realidade mais transcendente.
Há aqueles que dizem que a vida é uma escola, e que as coisas que o ser humano observa e experimenta em sua vida visam o seu aprendizado. Eu já disse isso antes, e vou repetir:
Vocês vieram a este mundo sem nada a aprender - só têm de demonstrar o que já sabem.
Ao demonstrá-lo vocês se recriam, através de suas experiências. Dessa forma, justificam a vida, dão-lhe um objetivo e tornam-na sagrada.

Pág 16 à 24, Livro Conversando Com Deus 1 

Conversando Com DEUS

Você está prestes a ter uma experiência extraordinária — conversar com Deus. Sim, sim. Eu sei... isso não é possível. Você provavelmente acha (ou lhe ensinaram) que isso não é possível. É claro que podemos falar com Deus, mas não conversar com Ele. Quero dizer, Deus não vai responder, certo? Pelo menos, não na forma de uma conversa normal! Era isso que eu também pensava. Então este livro me aconteceu. Literalmente. Não foi escrito por mim, aconteceu a mim, e ao lê-lo, acontecerá a você, porque somos todos levados à verdade para a qual estamos prontos. (N.D.W.)

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Outras fontes:

todos/all/tous CWG_pt_es_en_fr.zip

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